CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
EM ESPAÇO URBANO
CONCEITO DE BIODIVERSIDADE
A definição
de “Biodiversidade” varia de autor para autor, mas de um modo geral, as
definições incluem a composição específica, estrutura e função dos
ecossistemas. Segundo a Convenção da Diversidade Biológica a biodiversidade
pode ser entendida como a “variabilidade de organismos vivos de todas as
origens, compreendendo de entre outros, os ecossistemas terrestre, marinhos e
outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte.
Compreende ainda a diversidade dentro de espécies, entre as espécies e de
ecossistemas” (Nações Unidas, 1992 citado por Farinha-Marques et al 2011).
BIODIVERSIDADE
EM ESPAÇO URBANO
Müller
(2010) define “Biodiversidade em Espaço Urbano” como "a variedade e a
riqueza dos organismos vivos (incluindo a variação genética) e a diversidade de
habitats encontrada no limite dos assentamentos humanos“ (Farinha-Marques,
2011). Os ecossistemas urbanos são aqueles em que as infraestruturas
construídas cobrem uma grande proporção de superfície terrestre ou aqueles em
que as pessoas vivem em grandes densidades (Pickett et al, 2001 citado por
Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Importa referir, que mais de metade
da população vive em cidades (Dye, 2008 citado por Gómez-Baggethun & David
Barton, 2012) e segundo as Nações Unidas (2010), mais de dois terços da
população viverá em cidades em 2050 (Nações Unidas, citado por Gómez-Baggethun
& David Barton, 2012).
A cidade é
um ecossistema que dispõem de organismos consumidores (ser humano), ambiente
físico em constante transformação e fluxos de energia, matéria e informação que
fazem o ecossistema trabalhar. Entender as áreas urbanas como ecossistemas é
importante para que possamos identificar a relação natureza, homem e atividades
antrópicas que visam o desenvolvimento social e econômico (Pimenta et al, 2013).
Assim, o espaço urbano e a biodiversidade são dois conceitos que à partida
podem parecer incompatíveis. Com efeito, no século XIX e XX houve um despegar
da natureza, tendo como consequência a mudança nos valores atribuídos à
biodiversidade (Nicolau, 2015).
No entanto,
os ecossistemas saudáveis e a diversidade biológica são vitais para o correcto
funcionamento das cidades (UNEP, sd).
SERVIÇOS
ECOSSISTÉMICOS PRESTADOS EM ESPAÇO URBANO
Os serviços
ecossistémicos são definidos como os benefícios que os seres humanos obtêm das
funções do ecossistema (Groot et al, 2012; MA, Millennium Ecosystem Assessment,
2003 citados por Gómez-Baggethun & David Barton, 2013) ou como
contribuições diretas e indiretas dos ecossistemas para o bem-estar humano (TEEB,
The Economics of Ecosystems and
Biodiversity, 2010 citado por Gómez-Baggethun & David Barton). Mesmo em
espaços urbanos, a biodiversidade fornece-nos serviços que são essenciais para
a nossa saúde e bem estar. A biodiversidade em espaços urbanos é fundamental
porque (Nicolau, 2015; UNEP, sd):
Ø
Faculta o aprovisionamento de alimentos, fibras e
combustíveis;
Ø
Regula através da purificação, desintoxicação e
mitigação das secas e cheias;
Ø
Favorece o enriquecimento espiritual, estético e
social;
Ø
Regula o ciclo da água;
Ø
Regula o clima;
Ø
Diminui a poluição sonora;
Ø
Remove o dióxido de carbono pelas zonas verdes e
azuis;
Ø
Fornece lazer e recreação, proporcionando saúde
física e psicológica.
Aprovisionamento de comida
Ø Em geral, as
cidades só produzem uma pequena parte da quantidade total de alimentos que
consomem. No entanto para muitos dos moradores urbanos hoje a agricultura
urbana fornece uma importante fonte de alimentos e renda suplementar (McGranahan
et al, 2005 citado por citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Regulação do fluxo de água e mitigação do escoamento
Ø Os
ecossistemas desempenham um papel fundamental no fornecimento de água doce para
consumo humano e em outras utilizações humanas, assegurando o armazenamento e a
libertação controlada dos fluxos de água (Gómez-Baggethun & David Barton,
2012).
Ø Adicionalmente,
os ecossistemas desempenham um papel fundamental no fornecimento de água doce
para consumo humano e em outras utilizações humanas, assegurando o
armazenamento e a libertação controlada dos fluxos de água (Gómez-Baggethun
& David Barton, 2012), influenciados pela cobertura vegetal e pela
floresta na bacia da cidade (Higgens e tal, 1997 citado por Gómez-Baggethun
& David Barton, 2012).
Regulação da temperatura urbana e redução do ruído
Ø A vegetação
absorve calor do ar através da evapotranspiração, particularmente quando a
humidade é baixa (Hardin and Jensen, 2007 citado por Gómez-Baggethun &
David Barton, 2012). As árvores existentes no espaço urbano também moderam as
temperaturas locais fornecendo humidade e sombra (Bolund and Hunhammar, 1999
citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012 ).
Ø Os espaços
verdes e azuis das cidades regulam a temperatura local (Hardin and Jensen, 2007
citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Para além disso, o solo
urbano e as plantas podem atenuar a poluição sonora por absorção, desvio,
reflexão e refração de ondas sonoras (Aylor, 1972; Kragh, 1981; Ishii, 1994;
Fang and Ling, 2003 citados por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Purificação
do Ar e Moderação de extremos ambientais
A vegetação
em áreas urbanas melhora a qualidade do ar removendo poluentes da atmosfera,
incluindo o ozono, dióxido de enxofre, dióxido de azoto, monóxido de carbono e
matéria particulada (Nowak, 1994 a; Escobedo et al, 2008 citado por
Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Os Ecossistemas, como por exemplo os
manguezais, agem como barreiras naturais que protegem cidades de eventos
climáticos extremos e perigosos, tais como as
tempestades, inundações, furacões e tsunamis (Farber, 1987; Danielsen e
tal, 2005; Constanza e tal, 2006ª; Kerr and Baird, 2007 citado por
Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Os ecossistemas urbanos também
funcionam como reguladores climáticos. As árvores urbanas atuam como um
sumidouro de dióxido de carbono, armazenando o excesso de carbono como biomassa
durante a fotossíntese (Birdsey, 1992; Nowak, 1994b; Jo and McPherson, 1995;
McPherson, 1998; McPherson and Simpson, 1998 citados por Gómez-Baggethun &
David Barton, 2012).
Recreação
e desenvolvimento cognitivo
Os espaços
verdes nas áreas urbanas oferecem múltiplas oportunidades para exercício
físico, melhoria da saúde mental e desenvolvimento cognitivo (Groening, 1995;
Tyrväinen e tal, 2005 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Alguns
ecossistemas urbanos incluem grande número de aves (Melles e tal, 2003 citado
por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012), borboletas (Blair and Launer,
1997 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012), anfíbios (Beebee,
1979 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012) e outras espécies que
muitos habitantes urbanos gostam de ver nas ruas, parques e jardins.
“Desserviços”
Ecossistémicos
Os
ecossistemas urbanos não produzem apenas serviços mas também “desserviços”, que
podem ser definidos como “funções dos ecossistemas que são percebidas como
negativas para o bem-estar humano” (Lyytimäki and Sipilä, 2009 citado por
Gómez-Baggethun & David Barton, 2012)
Os
“desserviços” incluem problemas de saúde como reações alérgicas relacionadas
com a polinização (D’Amato, 2000 citado por Gómez-Baggethun & David Barton,
2012) e medo de áreas verdes que são entendidas como inseguras de noite (Bixler
and Floyd, 1997; Koskela and Pain, 2000; Jorgensen and Anthopoulou, 2007 citado
por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Também algumas plantas e animais
são entendidas, pelos cidadãos, como desvantagens da biodiversidade urbana,
tais como as urtigas, ratos e mosquitos.
AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE EM ESPAÇO URBANO
Ø A
urbanização aumenta a área impermeável nas cidades e reduz a capacidade da água
de percolar nos solos, o que provoca o aumento do volume de água
superficial, aumentando a
vulnerabilidade às inundações (Villarreal & Bengtsson, 2005 citados por
Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Ø A urbanização
causa alteração, destruição e fragmentação de habitats naturais e
consequentemente a perda da biodiversidade nativa. Cria-se uma homogeneização
da componente biótica associada à introdução de espécies exóticas (Nicolau,
2015).
Ø Devido a
esta homogeneização, a diversidade de espécies de pássaros tende a ser
constante e a diversidade de fungos e micróbios no solo tende a diminuir (Marzuff,
2005; McIntyre 2011, McKinney, 2008; Pouyat et al, 2008; Wu, Buyantyev et al,
2011 citados por Wu, 2014).
Ø A
fragmentação da biodiversidade urbana altera a quantidade, a qualidade, e o padrão dos habitats estando diretamente
relacionada com a mudança na diversidade de espécies de vertebrados,
invertebrados e micróbios (Faeth et al, 2011).
Ø A
urbanização também altera a estrutura da cadeia alimentar e a dinâmica trófica
dos ecossistemas naturais remanescentes da paisagem urbana (Wu, 2014).
Ø A
urbanização pode influenciar significativamente o clima local e regional
através da alteração do padrão da cobertura do solo e, consequentemente, o
regime e o balanço energético de radiação à superfície (Wu, 2014).
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE URBANA
Segundo
Wu (2014), as estratégias para a conservação da biodiversidade urbana passam
por:
Ø Explorar
melhor a relação entre os serviços ecossistémicos e o bem-estar humano no
ambiente urbano.
Ø Promover a
interdisciplinaridade, envolvendo participantes variados e todas as partes
interessadas nas tomadas de decisões relativas à biodiversidade urbana.
Ø Não julgar o
valor da biodiversidade pelas suas origens, sendo que as espécies invasoras
devem ser incorporados no planeamento urbano e na gestão.
Ø Incorporação
da sustentabilidade pela Ecologia Urbana.
Ø Planear e
gerir os espaços verdes urbanos de modo a contribuírem para a mitigação das
mudanças climáticas, encontrando formas de conjugar os serviços ecossistémicos
com o sistema urbano através de instituições governamentais e de decisões de
financiamento (Niemela, 2014).
POLÍTICAS INTERNACIONAIS
Ø Em Bonn
(2008), foi aprovada, na COP 9, a Decisão IX/28. Foi a primeira decisão sobre
as cidades e o governos subnacionais a adotar no âmbito de um acordo ambiental
das Nações Unidas.
Ø Em Nagoya
(2010), na COP 10, foi aprovada a Decisão X/22, que inclui um plano de ação
para os governos subnacionais, municipais e autoridades locais – Plano
Estratégico para a Biodiversidade 2011-2010.
Ø Em Hyderabad
(2012), na COP 11, foi aprovada a Decisão XI/8, onde se convida as partes a
desenvolver ferramentas e iniciativas que facilitem a implementação do Plano
Estratégico para a Biodiversidade.
Ø Em
Pyeongchang (2014), na COP 12, adotou-se a decisão (Decisão XII/9), em que
cidades e governos se devem concentrar numa urbanização sustentável. (CBD, sd).
Conscientes
da importância da biodiversidade urbana, as partes da Convenção da Diversidade
Biológica (CDB) adotaram um Plano de Ação para a Biodiversidade relativo aos
Governos Subnacionais, Cidades e outras Autoridades Locais – Decisão X/22. Esta
plano de ação encoraja as cidades a adotar o Índice de Singapura de
Biodiversidade nas Cidades (City Biodiversity Index – CBI), por forma a aferir
o estado da biodiversidade e progressos na sua gestão (Cabral et al, 2012).
O
CBI reúne indicadores em três categorias:
q Biodiversidade na cidade
q Serviços Ecossistémicos
q Governância
q O CBI inclui
um perfil da cidade a avaliar e conta com 23 indicadores que permitem medir a
biodiversidade nativa, os serviços dos ecossistemas, a administração e a gestão
da biodiversidade baseada em linhas de orientação definidas no manual do
utilizador do CBI (CBD, sd).
Conclusão
O
desenvolvimento urbano não tem de ser visto apenas como uma ameaça à
biodiversidade. O desenvolvimento urbano, quando baseado num planeamento em que
integre o desenvolvimento sustentável, pode servir como uma ferramenta para a
preservação e manutenção da biodiversidade.
Referências Bibliográficas
CABRAL, M.,
PEREIRA H., CRUZ C., MATHIAS M. (2012). “O Índice de Biodiversidade nas Cidades
como ferramenta para gestão: o caso da cidade de Lisboa”. Revista Ecologia@, 6:
63-72. Universidade de Lisboa.
Convention
on Biological Diversity
FAETH, S.H. et al (2011). “Urban biodiversity:
patterns and mechanisms”. Annals of the New York Academy of Sciences, 1223:
69-81
FARINHA-MARQUES, P. et al. (2011). “Urban
biodiversity: a review of current concepts and concepts and contributions to
multidisciplinary appropaches”. Inoovation-The European Journal of Social
Secience Research, 24(3): 247-271.
GOMEZ-BAGGETHUN, E., BARTON, D.N. (2013).
“Classifying and valuing ecosystem services for urban planning”. Ecological
Economics, 86: 235-245.
NICOLAU, P.
(2015). Conservação da Biodiversidade. Vídeo. Universidade Aberta.
NIEMALA, J. (2014)- “Ecology of urban green spaces:
The way forward in answering major research questions”. Landscape
and Urban Planning, 125: 298-303.
PIMENTA N.
C. et al (2013). “Ecossistemas urbanos e a conservação da biodiversidade:
benefícios sociais e ambientais do parque de uso múltiplo da ASA Sul”. IV
Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Salvador/BA.
UNEP
WU, J. (2014). “Urban ecology and sustainability:
The state-of-the-science and future directions”. Landscape and Urban Planning,
125: 209-221.
Maria João: Muito bom.
ResponderEliminarTrês comentários e uma questão para pensar: (i) Muller (2010) deve ser referenciado como (citado em FARINHA-MARQUES et al., 2011). (ii) Não são os ecossistemas urbanos que funcionam como reguladores climáticos, mas a componente de vegetação nos ecossistemas
(iii) 1ª frase no ponto “Ameaças à biodiversidade em espaço urbano” fora de contexto. ([ A urbanização aumenta a área impermeável nas cidades e reduz (…) ]
(iv) Frase a pensar: “A cidade é um ecossistema que dispõem de organismos consumidores (ser humano), ambiente físico em constante transformação e fluxos de energia, matéria e informação que fazem o ecossistema trabalhar.” É decerto um ecossistema não natural, e em constante mudança e que depende muito do contexto urbano local (Porto, Changai, Nova Deli …) … e talvez possamos dizer em equilíbrio forçado (desequilíbrio?) Seremos nós os únicos consumidores? Como é formado o ecossistema urbano? Como será a cadeia e dinâmicas tróficas? Como diz Wu (2014), a urbanização altera a estrutura da cadeia alimentar e a dinâmica trófica dos ecossistemas naturais remanescentes da paisagem urbana. São questões para pensar … PBN
Olá Maria João,
ResponderEliminarGostei muito da publicação. Nela conseguimos ter a percepção da grandeza e significância que o ambiente urbano e o ser humano tem no universo.
À medida que o homem foi povoando o planeta as mudanças no mesmo foram enormes e variadas. E, conforme o homem foi construindo e cultivando a superfície do planeta alterou-se completamente.
E, falando do espaço urbano podemos dizer que este foi o que mais tem vindo a alterar a terra e com isso ameaçar a biodiversidade porque a enorme quantidade de pessoas que vive nesses espaços urbanos representa um impacto negativo, ou muito negativo na vida de todas as outras espécies. Porque nem só de humanos se forma o ecossistema urbano.E, muitas espécies encontram-se ameaçadas pelas enormes alterações que os humanos fazem nos locais onde se concentram.
Assim, pegando nas questões deixadas pela Professora, é de referir que como outros ecossistemas, uma cidade é formada por componentes biológicos (plantas, animais e outras formas de vida) e por componentes físicos (solo, água, ar, clima e topografia)e a principal diferença entre um qualquer ecossistema e um ecossistema urbano é que um ecossistema urbano inclui as populações humanas e as estruturas físicas por elas construídas — edifícios, automóveis, redes de transporte, redes de energia, etc.
Como já referi no 1º parágrafo, nem só de humanos se faz um ecossistema urbano e, por isso não somos os únicos consumidores. E, à forma como produtores, consumidores e decompositores servem de alimento uns para os outros é chamada de cadeia alimentar. Um ecossistema é formado por diversas cadeias alimentares que, por sua vez, tem diversos níveis tróficos. Os três níveis tróficos básicos são o dos produtores, o dos consumidores e o dos decompositores; os consumidores normalmente dividem-se em primários, secundários, terciários, etc. Cada vez que um membro da cadeia se alimenta de outro, a energia é transferida para o nível trófico seguinte. Sendo tudo isso que mantém o ecossistema vivo e saudável.
Bibliografia
"Ecologia: Ecossistema e Cadeia Alimentar", no site do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo, Brasil
Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica. Panorama da Biodiversidade Global 3, 2010
Olá Cara Maria, apreciei a sua publicação. Conseguiste focar o essencial, organizando muito bem o conteúdo.
ResponderEliminarCom certeza depois de ler tanto exemplos sólidos sobre a utilidade da biodiversidade para a humanidade, não tem como ignorar a urgente conservação da biodiversidade no espaço urbano.
Achei muito interessante a parte que se refere à “desserviços”, dos ecossistemas urbanos. Não há duvida sobre a importância da biodiversidade para sobrevivência da sociedade. O homem depende da Natureza para a sua existência. Contudo, não devemos esquecer de que existe também o lado negativo, dependentemente da escala – daí as desvantagens.
O homem esta sempre a procura de melhorar a sua qualidade de vida, com uma visão antropocêntrica, e pelo facto de que nem sempre conseguir gerir o mundo verde a sua volta, acaba por encontrar certas dificuldades. Pois que, o mundo natural ainda continua um mistério, apesar dos vários estudos já feitos, ainda há muito por descobrir e entender. Existindo muitos fenómenos, seres vivos e outros aspectos que ainda não compreendemos.
Pois os ecossistemas são dinâmicos, há sempre fluxos energéticos , relações ecológicas, cadeias tróficas, evoluções- adaptações, etc., como referido pela Docente e Colega Alcinda.
Sendo assim, devemos procurar manter um equilíbrio natural, entrando em sintonia com a Natureza.
Meus Melhores Cumprimentos
Leonora Neto