domingo, 29 de janeiro de 2017

CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE 
EM ESPAÇO URBANO

CONCEITO DE BIODIVERSIDADE

A definição de “Biodiversidade” varia de autor para autor, mas de um modo geral, as definições incluem a composição específica, estrutura e função dos ecossistemas. Segundo a Convenção da Diversidade Biológica a biodiversidade pode ser entendida como a “variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo de entre outros, os ecossistemas terrestre, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte. Compreende ainda a diversidade dentro de espécies, entre as espécies e de ecossistemas” (Nações Unidas, 1992 citado por Farinha-Marques et al 2011).

BIODIVERSIDADE EM ESPAÇO URBANO

Müller (2010) define “Biodiversidade em Espaço Urbano” como "a variedade e a riqueza dos organismos vivos (incluindo a variação genética) e a diversidade de habitats encontrada no limite dos assentamentos humanos“ (Farinha-Marques, 2011). Os ecossistemas urbanos são aqueles em que as infraestruturas construídas cobrem uma grande proporção de superfície terrestre ou aqueles em que as pessoas vivem em grandes densidades (Pickett et al, 2001 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Importa referir, que mais de metade da população vive em cidades (Dye, 2008 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012) e segundo as Nações Unidas (2010), mais de dois terços da população viverá em cidades em 2050 (Nações Unidas, citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
A cidade é um ecossistema que dispõem de organismos consumidores (ser humano), ambiente físico em constante transformação e fluxos de energia, matéria e informação que fazem o ecossistema trabalhar. Entender as áreas urbanas como ecossistemas é importante para que possamos identificar a relação natureza, homem e atividades antrópicas que visam o desenvolvimento social e econômico (Pimenta et al, 2013). Assim, o espaço urbano e a biodiversidade são dois conceitos que à partida podem parecer incompatíveis. Com efeito, no século XIX e XX houve um despegar da natureza, tendo como consequência a mudança nos valores atribuídos à biodiversidade (Nicolau, 2015).
No entanto, os ecossistemas saudáveis e a diversidade biológica são vitais para o correcto funcionamento das cidades (UNEP, sd).

SERVIÇOS ECOSSISTÉMICOS PRESTADOS EM ESPAÇO URBANO

Os serviços ecossistémicos são definidos como os benefícios que os seres humanos obtêm das funções do ecossistema (Groot et al, 2012; MA, Millennium Ecosystem Assessment, 2003 citados por Gómez-Baggethun & David Barton, 2013) ou como contribuições diretas e indiretas dos ecossistemas para o bem-estar humano (TEEB, The Economics of Ecosystems  and Biodiversity, 2010 citado por Gómez-Baggethun & David Barton). Mesmo em espaços urbanos, a biodiversidade fornece-nos serviços que são essenciais para a nossa saúde e bem estar. A biodiversidade em espaços urbanos é fundamental porque (Nicolau, 2015; UNEP, sd):
Ø  Faculta o aprovisionamento de alimentos, fibras e combustíveis;
Ø  Regula através da purificação, desintoxicação e mitigação das secas e cheias;
Ø  Favorece o enriquecimento espiritual, estético e social;
Ø  Regula o ciclo da água;
Ø  Regula o clima;
Ø  Diminui a poluição sonora;
Ø  Remove o dióxido de carbono pelas zonas verdes e azuis;
Ø  Fornece lazer e recreação, proporcionando saúde física e psicológica.

Aprovisionamento de comida
Ø  Em geral, as cidades só produzem uma pequena parte da quantidade total de alimentos que consomem. No entanto para muitos dos moradores urbanos hoje a agricultura urbana fornece uma importante fonte de alimentos e renda suplementar (McGranahan et al, 2005 citado por citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).

Regulação do fluxo de água e mitigação do escoamento
Ø  Os ecossistemas desempenham um papel fundamental no fornecimento de água doce para consumo humano e em outras utilizações humanas, assegurando o armazenamento e a libertação controlada dos fluxos de água (Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Ø  Adicionalmente, os ecossistemas desempenham um papel fundamental no fornecimento de água doce para consumo humano e em outras utilizações humanas, assegurando o armazenamento e a libertação controlada dos fluxos de água (Gómez-Baggethun & David Barton, 2012), influenciados pela cobertura vegetal e pela floresta na bacia da cidade (Higgens e tal, 1997 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).

Regulação da temperatura urbana e redução do ruído
Ø  A vegetação absorve calor do ar através da evapotranspiração, particularmente quando a humidade é baixa (Hardin and Jensen, 2007 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). As árvores existentes no espaço urbano também moderam as temperaturas locais fornecendo humidade e sombra (Bolund and Hunhammar, 1999 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012 ).
Ø  Os espaços verdes e azuis das cidades regulam a temperatura local (Hardin and Jensen, 2007 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Para além disso, o solo urbano e as plantas podem atenuar a poluição sonora por absorção, desvio, reflexão e refração de ondas sonoras (Aylor, 1972; Kragh, 1981; Ishii, 1994; Fang and Ling, 2003 citados por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).

Purificação do Ar e Moderação de extremos ambientais
A vegetação em áreas urbanas melhora a qualidade do ar removendo poluentes da atmosfera, incluindo o ozono, dióxido de enxofre, dióxido de azoto, monóxido de carbono e matéria particulada (Nowak, 1994 a; Escobedo et al, 2008 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Os Ecossistemas, como por exemplo os manguezais, agem como barreiras naturais que protegem cidades de eventos climáticos extremos e perigosos, tais como as  tempestades, inundações, furacões e tsunamis (Farber, 1987; Danielsen e tal, 2005; Constanza e tal, 2006ª; Kerr and Baird, 2007 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Os ecossistemas urbanos também funcionam como reguladores climáticos. As árvores urbanas atuam como um sumidouro de dióxido de carbono, armazenando o excesso de carbono como biomassa durante a fotossíntese (Birdsey, 1992; Nowak, 1994b; Jo and McPherson, 1995; McPherson, 1998; McPherson and Simpson, 1998 citados por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).

Recreação e desenvolvimento cognitivo
Os espaços verdes nas áreas urbanas oferecem múltiplas oportunidades para exercício físico, melhoria da saúde mental e desenvolvimento cognitivo (Groening, 1995; Tyrväinen e tal, 2005 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Alguns ecossistemas urbanos incluem grande número de aves (Melles e tal, 2003 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012), borboletas (Blair and Launer, 1997 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012), anfíbios (Beebee, 1979 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012) e outras espécies que muitos habitantes urbanos gostam de ver nas ruas, parques e jardins.

“Desserviços” Ecossistémicos
Os ecossistemas urbanos não produzem apenas serviços mas também “desserviços”, que podem ser definidos como “funções dos ecossistemas que são percebidas como negativas para o bem-estar humano” (Lyytimäki and Sipilä, 2009 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012)
Os “desserviços” incluem problemas de saúde como reações alérgicas relacionadas com a polinização (D’Amato, 2000 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012) e medo de áreas verdes que são entendidas como inseguras de noite (Bixler and Floyd, 1997; Koskela and Pain, 2000; Jorgensen and Anthopoulou, 2007 citado por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012). Também algumas plantas e animais são entendidas, pelos cidadãos, como desvantagens da biodiversidade urbana, tais como as urtigas, ratos e mosquitos.

AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE EM ESPAÇO URBANO

Ø  A urbanização aumenta a área impermeável nas cidades e reduz a capacidade da água de percolar nos solos, o que provoca o aumento do volume de água superficial,  aumentando a vulnerabilidade às inundações (Villarreal & Bengtsson, 2005 citados por Gómez-Baggethun & David Barton, 2012).
Ø  A urbanização causa alteração, destruição e fragmentação de habitats naturais e consequentemente a perda da biodiversidade nativa. Cria-se uma homogeneização da componente biótica associada à introdução de espécies exóticas (Nicolau, 2015).
Ø  Devido a esta homogeneização, a diversidade de espécies de pássaros tende a ser constante e a diversidade de fungos e micróbios no solo tende a diminuir (Marzuff, 2005; McIntyre 2011, McKinney, 2008; Pouyat et al, 2008; Wu, Buyantyev et al, 2011 citados por Wu, 2014).

Ø  A fragmentação da biodiversidade urbana altera a quantidade, a qualidade,  e o padrão dos habitats estando diretamente relacionada com a mudança na diversidade de espécies de vertebrados, invertebrados e micróbios (Faeth et al, 2011).
Ø  A urbanização também altera a estrutura da cadeia alimentar e a dinâmica trófica dos ecossistemas naturais remanescentes da paisagem urbana (Wu, 2014).
Ø  A urbanização pode influenciar significativamente o clima local e regional através da alteração do padrão da cobertura do solo e, consequentemente, o regime e o balanço energético de radiação à superfície (Wu, 2014).

CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE URBANA

Segundo Wu (2014), as estratégias para a conservação da biodiversidade urbana passam por:
Ø  Explorar melhor a relação entre os serviços ecossistémicos e o bem-estar humano no ambiente urbano.
Ø  Promover a interdisciplinaridade, envolvendo participantes variados e todas as partes interessadas nas tomadas de decisões relativas à biodiversidade urbana. 
Ø  Não julgar o valor da biodiversidade pelas suas origens, sendo que as espécies invasoras devem ser incorporados no planeamento urbano e na gestão.
Ø  Incorporação da sustentabilidade pela Ecologia Urbana.
Ø  Planear e gerir os espaços verdes urbanos de modo a contribuírem para a mitigação das mudanças climáticas, encontrando formas de conjugar os serviços ecossistémicos com o sistema urbano através de instituições governamentais e de decisões de financiamento (Niemela, 2014).

POLÍTICAS INTERNACIONAIS

Ø  Em Bonn (2008), foi aprovada, na COP 9, a Decisão IX/28. Foi a primeira decisão sobre as cidades e o governos subnacionais a adotar no âmbito de um acordo ambiental das Nações Unidas.
Ø  Em Nagoya (2010), na COP 10, foi aprovada a Decisão X/22, que inclui um plano de ação para os governos subnacionais, municipais e autoridades locais – Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2010.
Ø  Em Hyderabad (2012), na COP 11, foi aprovada a Decisão XI/8, onde se convida as partes a desenvolver ferramentas e iniciativas que facilitem a implementação do Plano Estratégico para a Biodiversidade.
Ø  Em Pyeongchang (2014), na COP 12, adotou-se a decisão (Decisão XII/9), em que cidades e governos se devem concentrar numa urbanização sustentável. (CBD, sd).

Conscientes da importância da biodiversidade urbana, as partes da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) adotaram um Plano de Ação para a Biodiversidade relativo aos Governos Subnacionais, Cidades e outras Autoridades Locais – Decisão X/22. Esta plano de ação encoraja as cidades a adotar o Índice de Singapura de Biodiversidade nas Cidades (City Biodiversity Index – CBI), por forma a aferir o estado da biodiversidade e progressos na sua gestão (Cabral et al, 2012).

O CBI reúne indicadores em três categorias:

q   Biodiversidade na cidade
q   Serviços Ecossistémicos
q   Governância
q  O CBI inclui um perfil da cidade a avaliar e conta com 23 indicadores que permitem medir a biodiversidade nativa, os serviços dos ecossistemas, a administração e a gestão da biodiversidade baseada em linhas de orientação definidas no manual do utilizador do CBI (CBD, sd).


Conclusão
O desenvolvimento urbano não tem de ser visto apenas como uma ameaça à biodiversidade. O desenvolvimento urbano, quando baseado num planeamento em que integre o desenvolvimento sustentável, pode servir como uma ferramenta para a preservação e manutenção da biodiversidade.


Referências Bibliográficas
CABRAL, M., PEREIRA H., CRUZ C., MATHIAS M. (2012). “O Índice de Biodiversidade nas Cidades como ferramenta para gestão: o caso da cidade de Lisboa”. Revista Ecologia@, 6: 63-72. Universidade de Lisboa.

Convention on Biological Diversity

FAETH, S.H. et al (2011). “Urban biodiversity: patterns and mechanisms”. Annals of the New York Academy of Sciences, 1223: 69-81

FARINHA-MARQUES, P. et al. (2011). “Urban biodiversity: a review of current concepts and concepts and contributions to multidisciplinary appropaches”. Inoovation-The European Journal of Social Secience Research, 24(3): 247-271.

GOMEZ-BAGGETHUN, E., BARTON, D.N. (2013). “Classifying and valuing ecosystem services for urban planning”. Ecological Economics, 86: 235-245.

NICOLAU, P. (2015). Conservação da Biodiversidade. Vídeo. Universidade Aberta.

NIEMALA, J. (2014)- “Ecology of urban green spaces: The way forward in answering major research questions”. Landscape and Urban Planning, 125: 298-303.

PIMENTA N. C. et al (2013). “Ecossistemas urbanos e a conservação da biodiversidade: benefícios sociais e ambientais do parque de uso múltiplo da ASA Sul”. IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Salvador/BA.

UNEP


WU, J. (2014). “Urban ecology and sustainability: The state-of-the-science and future directions”. Landscape and Urban Planning, 125: 209-221.

3 comentários:

  1. Maria João: Muito bom.
    Três comentários e uma questão para pensar: (i) Muller (2010) deve ser referenciado como (citado em FARINHA-MARQUES et al., 2011). (ii) Não são os ecossistemas urbanos que funcionam como reguladores climáticos, mas a componente de vegetação nos ecossistemas
    (iii) 1ª frase no ponto “Ameaças à biodiversidade em espaço urbano” fora de contexto. ([ A urbanização aumenta a área impermeável nas cidades e reduz (…) ]
    (iv) Frase a pensar: “A cidade é um ecossistema que dispõem de organismos consumidores (ser humano), ambiente físico em constante transformação e fluxos de energia, matéria e informação que fazem o ecossistema trabalhar.” É decerto um ecossistema não natural, e em constante mudança e que depende muito do contexto urbano local (Porto, Changai, Nova Deli …) … e talvez possamos dizer em equilíbrio forçado (desequilíbrio?) Seremos nós os únicos consumidores? Como é formado o ecossistema urbano? Como será a cadeia e dinâmicas tróficas? Como diz Wu (2014), a urbanização altera a estrutura da cadeia alimentar e a dinâmica trófica dos ecossistemas naturais remanescentes da paisagem urbana. São questões para pensar … PBN

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  2. Olá Maria João,
    Gostei muito da publicação. Nela conseguimos ter a percepção da grandeza e significância que o ambiente urbano e o ser humano tem no universo.
    À medida que o homem foi povoando o planeta as mudanças no mesmo foram enormes e variadas. E, conforme o homem foi construindo e cultivando a superfície do planeta alterou-se completamente.
    E, falando do espaço urbano podemos dizer que este foi o que mais tem vindo a alterar a terra e com isso ameaçar a biodiversidade porque a enorme quantidade de pessoas que vive nesses espaços urbanos representa um impacto negativo, ou muito negativo na vida de todas as outras espécies. Porque nem só de humanos se forma o ecossistema urbano.E, muitas espécies encontram-se ameaçadas pelas enormes alterações que os humanos fazem nos locais onde se concentram.
    Assim, pegando nas questões deixadas pela Professora, é de referir que como outros ecossistemas, uma cidade é formada por componentes biológicos (plantas, animais e outras formas de vida) e por componentes físicos (solo, água, ar, clima e topografia)e a principal diferença entre um qualquer ecossistema e um ecossistema urbano é que um ecossistema urbano inclui as populações humanas e as estruturas físicas por elas construídas — edifícios, automóveis, redes de transporte, redes de energia, etc.
    Como já referi no 1º parágrafo, nem só de humanos se faz um ecossistema urbano e, por isso não somos os únicos consumidores. E, à forma como produtores, consumidores e decompositores servem de alimento uns para os outros é chamada de cadeia alimentar. Um ecossistema é formado por diversas cadeias alimentares que, por sua vez, tem diversos níveis tróficos. Os três níveis tróficos básicos são o dos produtores, o dos consumidores e o dos decompositores; os consumidores normalmente dividem-se em primários, secundários, terciários, etc. Cada vez que um membro da cadeia se alimenta de outro, a energia é transferida para o nível trófico seguinte. Sendo tudo isso que mantém o ecossistema vivo e saudável.

    Bibliografia
    "Ecologia: Ecossistema e Cadeia Alimentar", no site do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo, Brasil
    Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica. Panorama da Biodiversidade Global 3, 2010

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  3. Olá Cara Maria, apreciei a sua publicação. Conseguiste focar o essencial, organizando muito bem o conteúdo.

    Com certeza depois de ler tanto exemplos sólidos sobre a utilidade da biodiversidade para a humanidade, não tem como ignorar a urgente conservação da biodiversidade no espaço urbano.

    Achei muito interessante a parte que se refere à “desserviços”, dos ecossistemas urbanos. Não há duvida sobre a importância da biodiversidade para sobrevivência da sociedade. O homem depende da Natureza para a sua existência. Contudo, não devemos esquecer de que existe também o lado negativo, dependentemente da escala – daí as desvantagens.

    O homem esta sempre a procura de melhorar a sua qualidade de vida, com uma visão antropocêntrica, e pelo facto de que nem sempre conseguir gerir o mundo verde a sua volta, acaba por encontrar certas dificuldades. Pois que, o mundo natural ainda continua um mistério, apesar dos vários estudos já feitos, ainda há muito por descobrir e entender. Existindo muitos fenómenos, seres vivos e outros aspectos que ainda não compreendemos.

    Pois os ecossistemas são dinâmicos, há sempre fluxos energéticos , relações ecológicas, cadeias tróficas, evoluções- adaptações, etc., como referido pela Docente e Colega Alcinda.

    Sendo assim, devemos procurar manter um equilíbrio natural, entrando em sintonia com a Natureza.

    Meus Melhores Cumprimentos

    Leonora Neto

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